Mousse de limão à la Ruskita

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Este foi um fim de semana intenso e cheio de emoções. Começou sábado com a final do ESC e uma patuscada com: o outro português que acompanha o evento 😛 (querido E. ainda havemos de ir a uma final ao vivo) e o resto da malta que aproveitou para ver senhoras jeitosas e gozar com as músicas 😀 Ficámos medianamente tristes pois estávamos a torcer pela Austrália (e pela Bélgica, Itália, Georgia e Bulgária), mas assim como assim mais valeu mais ganhar a Ucrânia que a Rússia (imitação de Messi, não me impressionaste 😛 ).

Para terminar o fim de semana, no domingo a festa foi vermelha e as águias voaram mais alto. De notar que eu sou sportinguista e o R. é benfiquista portanto pelo menos um de nós ficou contente 🙂

Mas o que importa mesmo (na verdade o que me importou mesmo foi o ESC mas pronto) foi esta mousse de limão de-li-ci-o-sa que fiz para comermos enquanto ouvíamos a Ira Losco e Laura Tesoro 🙂 Não é a sobremesa mais fácil e rápida de fazer mas garanto-vos que vale o esforço e tempo gasto 😉

(adaptado de Saveur)

Ingredientes:

– 8 ovos

– 3 limões (raspa e sumo)

– 100 g de manteiga

– 180 g de açúcar amarelo

– 5 colheres de sobremesa de açúcar em pó

– 1 colher de sobremesa de açúcar baunilhado

– 400 ml de natas (2 pacotes)

– 2 colher de café de sumo de limão

Preparação:

Curd de limão

– Separar 4 claras das gemas e reservar;

– Misturar as 4 gemas com os 4 ovos e o açúcar amarelo (sem mexer demasiado para não incorporar muito ar na mistura);

– Juntar o sumo e o zeste de limão e misturar de modo a obter uma mistura homogénea;

– Numa caçarola colocar a manteiga e a mistura dos ovos e levar a lume muito brando, mexendo sempre (com uma colher de pau) até engrossar (deverá ficar com a consistência do leite creme);

– Passar por um coador e deixar arrefecer.

Merengue

– Bater em castelo as 4 claras e juntar 1 colher de café de sumo de limão;

– Juntar uma a uma as 2 colheres de sobremesa de açúcar em pó (colocar a segunda só após a primeira estar devidamente incorporada).

Natas

– Bater as natas com as 3 colheres de sobremesa de açúcar em pó, a colher de sobremesa de açúcar baunilhado e 1 colher de café de sumo de limão, até estas estarem firmes.

Mousse

– Quando o curd estiver bem frio juntar suavemente as natas batidas e por fim as claras batidas em castelo, envolvendo suavemente;

– Servir com um pouco de raspa de limão.

Muka dourada*

Bolo de pêssego e natas

62Com a chegada de Maio chegam também os dias maiores, mais quentes e a vontade de comer coisas mais leves e frescas. Apesar de nos últimos dias estar uma chuva diluviana tal não invalidou a minha vontade teimosa de fazer este bolo tão fresco e saboroso.

Apesar desta chuva ser um aborrecimento para os milhares de estudantes que hoje participam no cortejo da Queima das Fitas a verdade é que o nosso jardim agradece e retribui 🙂 (refeições no jardim em 3, 2, 1…)

Nada temam adoradores do Sol, o Verão está aí ao virar da esquina e garanto-vos que num daqueles dias mais quentes em que vos apetece uma bela fatia de bolo esta é a melhor opção ;).

 (adaptado da revista Continente Magazine de Maio de 201, pág. 58)

Ingredientes:

Bolo:

– 6 ovos

– 275 g de açúcar amarelo

– 50 ml de leite

– 50 ml de óleo de girassol

– 200 g de farinha sem fermento

– 1 colher de chá de fermento em pó

Recheio e cobertura:

– 67 g de açúcar em pó

– 400 ml de natas bem frias

– sumo de ½ limão

– 1 lata de pêssego em calda

– 150 ml de calda do pêssego

Preparação:

– Ligar o forno a 180 ºC;

– Para o bolo: peneirar a farinha com o fermento e reservar;

– Bater os ovos com o açúcar até obter uma mistura fofa e esbranquiçada;

– Juntar o leite e o óleo e misturar bem;

– Adicionar a farinha e fermento à mistura anterior, misturar bem e levar ao forno, numa forma previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha, durante 25 a 30 minutos ou até o palito sair limpo;

– Assim que estiver cozido retirar do forno, desenformar sobre uma rede e deixar arrefecer completamente;

– Com a ajuda de uma faca ou fio próprio para o efeito, cortar o bolo a meio;

– Colocar a metade de baixo (com a parte cortada virada para cima) no prato de servir e colocar metade da calda do pêssego. Colocar a outra metade num prato de apoio e repetir o processo (de notar que a calda é sempre colocada na parte que foi cortada de forma a ser bem absorvida). Reservar;

– Para o recheio: bater as natas com o açúcar e o limão durante alguns minutos. Reservar no frio;

– Reservar duas metades de pêssego e picar grosseiramente as restantes. Colocar o pêssego picado numa taça, juntar 2/3 do preparado das natas e misturar bem;

– Colocar esta mistura por cima da metade do bolo (que está no prato de servir), colocar a outra metade por cima (a parte cortada para baixo);

– Decorar o bolo com o resto do preparado das natas e o restante pêssego cortado em finas fatias.

Muka dourada*

Tosta de petinga

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Pelo cantar da Fuskita percebe-se que já é Primavera (ela canta aos pássaros que esvoaçam no jardim) e com esta temperatura tão agradável começam a apetecer refeições mais ligeiras assim num meio termo entre o petisco e uma refeição mais completa.

Por aqui os peixes de conserva são grandes heróis e confesso-me uma pessoa muito feliz com uma lata de filetes de atum Santa Catarina com batata doce (que saudades…) e umas fatias de broa a acompanhar. Como tal, sempre que há oportunidade utilizamos estas conservas para preparar pequenas entradas para os amigos ou mesmo, como foi o caso, preparar um jantar mais rápido e ligeiro.

Esta receita é muito barata e bastante rápida de fazer e o ideal para este fim de semana grande 😉

(adaptado da Dica da Semana de 7 de Abril de 2016 pelo chefe Hernâni Ermida)

Ingredientes:

– 1 lata de petingas de conserva

– 7 fatias de broa de milho cortadas ao meio e torradas

– 1 cebola

– 3 dentes de alho

– 1 cenoura ralada

– 3 folhas de couve branca finamente cortadas

– 1 folha de louro

– 2 colheres de sopa de vinagre de cidra

– sal q.b.

– pimenta moída na hora q.b.

– azeite q.b.

– Folhas de orégãos frescas para decorar

– Flores de cebolinho para decorar

Preparação:

– Escorrer o azeite/óleo das petingas para uma frigideira, juntar um pouco mais de azeite, colocar a cebola cortada em meias luas fininhas e o alho picado e levar a lume médio a forte até a cebola estar translúcida;

– Juntar a cenoura, a couve, o louro, temperar com sal e pimenta e levar ao lume durante alguns minutos;

– Juntar o vinagre, desligar o lume, tapar e deixar repousar por alguns minutos;

– Fazer a montagem da tosta colocando o preparado da cebola por cima da fatia de broa torrada, as fatias de pickle e depois a petinga aberta ao meio;

– Temperar com um pouco mais de pimenta moída na hora e decorar com a raspa do limão, as folhas de orégãos e as flores de cebolinho.

Muka dourada*

Tarte tatin de banana

60.jpgO consumo de fruta e vegetais é fundamental para uma alimentação equilibrada. Ora se essa fruta estiver caramelizada e envolta em massa folhada bem douradinha sou rapariga para também gostar 😉

Durante o Inverno a fruta principal cá por casa acaba por ser a banana por ser uma fruta mais “quente” e reconfortante, havendo sempre algumas na fruteira. Estávamos a fazer zapping quando vemos o meu “amigo” Gordon Ramsay no seu programa a fazer esta tarte com a sua filha. Confesso que não sou a maior fã da persona Gordon Ramsay mas gosto da simplicidade das receitas que ele muitas vezes apresenta e como na realidade são fáceis de fazer e com bons resultados finais 🙂

Esta receita é uma pequena bomba de hidratos de carbono e gordura mas acreditem que vale mesmo a pena e depois pensem bem, é fruta!!!

(adaptado de Gordon Ramsay)

Ingredientes:

(chávena medida de 240 ml)

– 1 pacote de massa folhada redonda

– 8 bananas médias descascadas e cortadas em pedaços de ≈ 3cm

– 1 chávena de açúcar amarelo

– 1 vagem de baunilha

– 150 g de manteiga

– Pimenta da Jamaica q.b.

Preparação:

– Ligar o forno a 200ºC;

– Colocar a manteiga no fundo de uma frigideira que possa ir ao forno (ou forma sem buraco) de 24 cm Ø, pressionando uniformemente por todo o fundo;

– Por cima da manteiga colocar uniformemente o açúcar, as sementes raspadas da vagem e a vagem em cruz;

– Moer um pouco de Pimenta da Jamaica colocando-a por cima do açúcar e das sementes de baunilha;

– Dispôr os pedaços de banana por cima do açúcar até o fundo ficar completamente preenchido;

– Colocar a massa folhada por cima das bananas, ajustando bem nos lados (aconchegar a massa para dentro) e fazer um furo no meio da massa;

– Levar a lume médio a forte para caramelizar e com a ajuda de uma colher ir colocando o caramelo que se forma por cima da massa (vai fazer com que ela fique mais crocante);

– Quando o caramelo estiver bem douradinho e começar a cheirar a banana, levar ao forno por cerca de 20 a 25 minutos ou até a massa estar bem folhada e dourada;

– Retirar do forno e deixar arrefecer um pouco, com a ajuda de uma faca libertar a massa das paredes da frigideira, desenformar e servir.

Muka dourada*

Bolo nom-nom

59No dia 25 de Março assinalou-se o início das sestas e das merendas e apesar de ter saltado a parte da sesta participei activamente no início do período merendeiro :), verdade seja dita não ouvi o cuco (é suposto ouvir-se neste dia) e as andorinhas também andavam muito arredias. Para compensar os queijos e demais iguarias preparadas pelos meus pais estavam deliciosas :), eu contribuí com este bolo super simples de fazer e que não leva nem farinha nem manteiga ou óleo (excelente para o perído após a Páscoa 😉 ). Mas desenganem-se se pensam que fica raquítico e seco, fica super-fofinho e húmido. Experimentem que vale mesmo a pena 😉

(adaptado de; Livro de Bolos e Bolinhos, Vaqueiro,1987, páginas 44 e 45)

Ingredientes:

– 6 ovos à temperatura ambiente

– 120 g de açúcar amarelo

– 150 g de amêndoas raladas

– 75 g de tâmaras picadas

– 75 g de sultanas picadas

– 1 colher de sopa de rum ou brandy

– raspa e sumo de um limão + 1 colher de sobremesa de sumo de limão

– Açúcar em pó q.b.

Preparação:

– Ligar o forno a 180 ºC;

– Forrar uma forma (Ø 24cm) com manteiga e papel vegetal (fundo e paredes);

– Bater as gemas com o açúcar até obter uma mistura fofa e esbranquiçada;

– Juntar a amêndoa ralada, as tâmaras e as sultanas e misturar bem;

– Ao preparado anterior adicionar o rum e o sumo e raspa de um limão;

– Bater as claras em castelo adicionando a colher de sobremesa de sumo de limão;

– Adicionar um pouco das claras à mistura das gemas de forma à mistura ficar menos densa. Adicionar as restantes claras de forma a apenas envolver a misturar (sem retirar o ar);

– Levar ao forno por cerca de 20 a 30 minutos (ou até o palito sair limpo);

– Retirar do forno, deixar arrefecer, desenformar e decorar com papel recortado e polvilhado com açúcar em pó.

Muka dourada*

Hot Cross Buns

58Cá por casa cheira a Páscoa (entenda-se, cheira a folares). Todos os anos tento fazer uma pequena fornada de folares/bolos de Ançã/arrufadas de Coimbra, pois há lá alguma coisa melhor que uma fatia de folar torradinha com manteiga 😉 ?

Para além disso este ano fiz também estes bolinhos que tradicionalmente se comem na Sexta-Feira Santa e que são muito famosos na Grã-Bretanha e antigas colónias da mesma, fazendo alusão à crucificação de Cristo (a cruz) e ao seu embalsamamento e enterro (as especiarias).

Apesar de serem um pouco trabalhosos e demorados de fazer (as 3 horas totais para levedar podem ser facilmente excedidas) o resultado vale mesmo a pena. Os bolinhos são uma espécie de casamento entre o bolo rei e o folar e o que é realmente difícil é conseguir comer só um :).

Uma feliz Páscoa para todxs.

(adaptado de www.seriouseats.com)

Ingredientes:

– 1 vagem de baunilha aberta e raspada

– 70 g de açúcar amarelo

– 1 pacote de levedura seca

– 1 colher de chá de sal

– 340 g de farinha sem fermento

– 85 g de manteiga sem sal

– 85 g de leite (à temperatura ambiente)

– 170 g de iogurte grego (à temperatura ambiente)

– 1 colher de sopa de brandy ou rum

– 55 g de alperces secos picados

– 55 g de ameixas secas picadas

– ½ colher de chá de canela em pó

– ¼ colher de chá de coentros em pó

– 1/8 colher de chá de pimenta da Jamaica moída

– 1/8 colher de chá de noz moscada em pó

– 1 ovo batido com 7 ml de natas

– 3 colheres de sopa de compota de alperce aquecida

– 115 g de açúcar em pó

– 1 pitada de sal

– 15 ml de natas

– 1 colher de chá de açúcar baunilhado

Preparação:

– Misturar as sementes da baunilha com o açúcar. Juntar a levedura, o sal, a farinha e misturar bem;

– Derreter a manteiga e juntar o leite e o iogurte e juntar esta mistura morna à mistura da farinha;

– Misturar bem e amassar de modo a obter-se uma massa elástica;

– Juntar os alperces, as ameixas, as especiarias e misturar bem. Formar uma pequena bola com a massa, tapar a taça com película aderente e colocá-la em local morno a levedar durante cerca de 1 + ½ hora (até ficar com o dobro do volume);

– Fazer cerca de 12 a 15 bolinhos com a massa, colocá-los num tabuleiro e deixá-los levedar por mais 1 + ½ hora;

– Pincelar os bolinhos com a mistura do ovo, com a ajuda de uma faca fazer um cruz em cada bolinho e levar ao forno a 180ºC por  cerca de 20 minutos ou até estarem douradinhos e cozinhados;

– Retirar do forno e pincelar com a compota de alperce aquecida, deixar arrefecer;

– Numa taça misturar o açúcar em pó, sal, natas e açúcar baunilhado. Colocar num pequeno saco pasteleiro feito com papel vegetal e fazer uma cruz em cada bolinho.

Muka dourada*

Bolo de chocolate com pêras e molho de caramelo salgado

57Cá por casa o processo de eu cozinhar é sempre muito animado, envolve um avental de ganga cheio de nódoas, panelas, formas, mil ingredientes novos, 2 gatas mionas, 1 rádio sempre a tocar e um namorado a assustar-me no meio deste processo :). Porque para mim, cozinhar tem que ser assim mesmo, uma alegria, um caos relativamente controlado e sobretudo pessoas que amamos para podermos partilhar as nossas iguarias :).

Como primeira receita de 2016 (e espero que não a última. Ùnico leitor deste blogue, se existes não desesperes, vou tentar cá vir mais vezes) trago-vos um bolo super húmido e incrivelmente não muito doce. Trazia lá pelo frigorífico umas pêras a implorar por misericórdia e um caramelo salgado a solicitar atenção, mas o que me apetecia era mesmo um bolo de chocolate. Vai disto e resolvi o problema na forma acima fotografada e abaixo descrita 😉
Espero que gostem *

Ingredientes:

(chávena medida de 240 ml)

Bolo

– 100 g de chocolate de barra

– 100 g de manteiga

– 1 chávena de farinha de arroz

– 125 g de chocolate em pó

– ¾ de chávena de açúcar amarelo

– 2 ovos

– ½ chávena de leite

– 50 ml de natas

– 1 colher de chá de bicabornato de sódio

– 1 colher de chá de fermento Royal

– 1 pitada de sal

– ½ colher de chá de mistura de 5 pimentas (moída na hora)

– 1 colher de chá de açúcar baunilhado

– manteiga e farinha para polvilhar a forma

Base

– 4 pêras

– sumo de 1 lima

– aproximadamente 100 g de molho de caramelo salgado (ou a quantidade obscena que preferirem 😉 )

Preparação:

– Ligar o forno a 170 ºC;

– Untar a forma (diâm 23 cm sem buraco) com a manteiga e polvilhar com farinha;

– Descascar e descaroçar as pêras, cortá-las em fatias grossas, colocá-las numa taça, colocar o sumo de lima, misturar bem e reservar;

– Colocar 6 a 7 colheres de sopa de molho de caramelo salgado no fundo da forma (ou uma quantidade maior se preferirem) e dispôr as fatias das pêras por cima, reservar;

– Partir o chocolate de barra e a manteiga em pedacinhos e levar tudo junto ao microondas (função descongelar) durante ~3 minutos para derreter (abrir a meio tempo para mexer);

– Peneirar 3 vezes a farinha com o chocolate em pó o bicabornato de sódio e o fermento Royal;

– Juntar a mistura do chocolate com a manteiga (derretido e bem homogénea) aos açúcares e bater durante ~3 minutos até ficar ligeiramente fofo;

– Adicionar o sal e a mistura das pimentas à mistura anterior e misturar bem;

– Juntar os ovos um a um à mistura anterior, misturando muito bem entre adições;

– Num recipiente juntar o leite às natas, misturar ligeiramente e reservar;

– Juntar a mistura da farinha à mistura do chocolate em 3 adições alternando com a mistura do leite (começar e acabar com a mistura da farinha);

– Colocar a mistura na forma e levar ao forno por ~30-40 minutos (ou até o palito sair limpo). De notar que poderão que rectificar a temperatura do forno para 160-150 ºC caso achem que está a começar a dourar demais sem cozinhar;

– Retirar a forma do forno e deixar arrefecer completamente;

– Desenformar e colocar o restante molho de caramelo por cima.

Muka dourada*

Bolo de cenoura com ganache de chocolate

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Os dias estão a ficar mais pequenos, as mantas já são usadas com mais frequência (por humanos e felinos) e a acompanhar o chá já apetece um bolo reconfortante e de sabores mais fortes.

Para este bolo decidi experimentar farinha de centeio que apesar da expectativa do resultado se traduzir num bolo mais escuro e levemente amargo foi afinal um bolo super leve (peneirar a farinha e fazer uma mistura fofa com os ovos e açúcar) e húmido (da cenoura ralada). Vou certamente experimentar usá-la em bolos natalícios (com muitas especiarias) 😉

Espero que gostem da sugestão 😉

Ingredientes:

(chávena medida de 240 ml)

Bolo

– 2 chávenas de farinha de centeio

– 1 colher de chá de fermento

– 1 colher de chá de canela moída

– 1 chávena de açúcar amarelo

– 1 colher de chá de açúcar baunilhado

– 1 pitada de flor de sal

– 1 chávena de óleo

– 1 cenoura ralada

Ganache de chocolate

– 200 g de chocolate de barra

– 200 ml de natas

Preparação:

– Ligar o forno a 180 ºC;

– Untar e polvilhar com farinha uma forma de bolo inglês e reservar;

– Peneirar 2 vezes a farinha com o fermento e a canela e reservar;

– Misturar os açúcares, o sal e os ovos e mexer bem até se obter uma mistura fofa e esbranquiçada;

– Juntar o óleo à mistura do ovo e misturar bem;

– Juntar a mistura da farinha à mistura do ovo e mexer bem de modo a não deixar grumos;

– Juntar a cenoura, envolver bem na massa e colocar a mistura na forma;

– Levar ao forno por cerca de 50 minutos ou até o palito sair limpo;

– Deixar arrefecer completamente;

– Para a ganache levar as natas a ferver, retirar do fogão e juntar o chocolate finamente picado. Colocar a tampa e deixar repousar por 3 a 5 minutos.

– Mexer com uma vara de arames de modo a homogeneizar a mistura e deixá-la sem grumos.

– Colocar o bolo numa rede e cobri-lo com a ganache, deixar escorrer e empratar.

Muka dourada*

Omelette douradinha

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O ovo é possivelmente o meu alimento favorito, muito por causa dos Ovos-Moles de Aveiro =) .  Aliás, sendo fã de ovos moles acho que se passa automaticamente a fã honorário de ovos em geral =) .

Cá em casa é aquele ingrediente que nunca pode faltar, muito porque causa do facto de eu não respeitar aquela regra que as nossas mães nos ensinavam de não comer mais que um ovo por dia e no máximo 3 por semana (yes, right!!) (e não, o meu colesterol não está a 500, está muito bem, obrigada 🙂 ).

Por outro lado sinto-me sempre perdida numa cozinha sem ovos, como é que eu faço um bolinho gostoso sem ovos? Ou umas panquecas? Não, acho que nunca vou ser vegan….

Bem, deixo-vos uma receita de omelette de cogumelos com queijo super-rápida e muito saborosa, espero que gostem 😉

Ingredientes:

– 3 ovos

– ¾ de chávena de leite

– 6 cogumelos de Paris frescos laminados

– ½ cebola picada

– 1 dente de alho picado

– 50g de queijo ralado (3queijos, mozzarella, etc)

– 1 raminho de oregãos frescos picados

– sal e pimenta q.b.

– ½ colher de chá de mostarda em pó

– azeite q.b.

Preparação:

– Bater bem os ovos e juntar o leite, bater mais um pouco e juntar sal, pimenta e a mostarda. Misturar bem;

– À mistura do ovo juntar os cogumelos, a cebola, o alho, o queijo e os oregãos. Misturar bem e colocar a mistura numa frigideira com um pouco de azeite;

– Cozinhar em lume brando até ficar bem douradinha e ir lentamente enrolando com a ajuda de uma espátula;

– Servir acompanhada com salada (e no meu caso, com um cházinho de Gengibre e Limão para a garganta 😉 ).

Muka dourada*

Ervilhas coiso e tal

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 Quando andava na faculdade tinha uma colega de casa que me chamava Petit Pois por eu andar vestida, invariavelmente,  de bege e verde. Tendências fashionistas à parte a verdade é que sempre adorei ervilhas 🙂

Gosto tanto de ir ao quintal da mãe apanhar as ervilhas de quebrar. E a ervilha é um legume tão versátil e saboroso que podemos usá-la em vagem, em grão, para fazer saladas, sopas ou como acompanhamento.

Definitivamente assumo-me como Petit Pois lover 😀

A receita destas ervilhas não tem que enganar e pode servir tanto como acompanhamento como um prato principal mais ligeiro (para os dias quentinhos que se aproximam 😉 ).

Ingredientes:

– 200g de ervilhas de quebrar

– 70g de bacon cortado em pequenos pedaços

– ½ cebola em meias luas

– 1 dente de alho picado

– sal e pimenta q.b

– azeite q.b

– 1 ovo

Preparação:

– Numa panela colocar água e um pouco de sal e assim que começar a ferver colocar as ervilhas e deixá-las cozinhar por cerca de 5 minutos;

– Escorrer as ervilhas e passá-las por água fria para as arrefecer, reservar;

– Numa frigideira colocar um pouco de azeite e saltear o bacon. Assim que este começar a ficar tostadinho, retirar e reservar;

– Na frigideira onde se salteou o bacon colocar a cebola e amolecê-la em lume brando. Juntar o alho e deixar dourar mais um minuto;

– Ao refogado da cebola juntar as ervilhas e elevar um pouco o lume, mexendo sempre;

– Juntar o bacon e rectificar os temperos;

– Estrelar um ovo ou se preferir, escalfe-o;

– Colocar o preparado das ervilhas no prato e o ovo por cima.

Muka dourada*